Um barquinho de papel
Circunavegando o redemoinho de seus dias
De círculos e horizontes que se apequenam
Evocando a beleza trágica do que não dura,
Como uma parábola que atingiu seu ápice,
Suspensa na candura do instante.
Existe poesia que antecede as colisões de trânsito,
Na transubstanciação do todo em partes.
O tempo transcorre como uma lixa sobre nossas vidas.
De olhos abertos ou fechados,
É preciso sangrar para sobreviver.
Como giz que no quadro negro se desgasta,
Deixamos nossas marcas
Até quase nada no fim nos restar.
sábado, 20 de abril de 2024
Gravidade
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