Como o pode o Sol ser tão claro
em um dia tão frio e cinza como esse?
Somos remetidos a algo divino e débil
que nos confronta nos recantos dos espelhos.
O exército de manequins em sua marcha estática
equidistam uns dos outros na largura certa
dos braços que lhes faltam.
Tudo ruma de forma inexorável ao centro
sem que nada nunca chegue lá,
Como se um estranho atrator
puxasse as linhas do invisível
para se fazer presente
nos espaços recém desocupados
e no torpor recôndito da solidão.
Exumemos os corpos dos deuses
para com seus ossos erigirmos
nossa morada.
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