No abrir e fechar de portas,
Na indecisão das bífidas vias,
Tua influência se faz presente.
No espaço intersticial da escolha,
Em prolegômenos e posfácios,
Tuas palavras podem ser ouvidas.
O frio que no estômago se sente
durante as grandes decisões
sinaliza a presença de um deus
cujos semblantes contemplam
a totalidade e o momento.
Todas as coisas lhe são fugazes,
como os ensaios de um movimento.
Olhos perscrutam
horizontes longínquos
sem jamais se encontrarem.
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