Preciso morrer
Para renascer das escumas e escombros
De um velho eu.
Eu me trouxe às bordas do mundo,
Mas não pude transpô-las.
Eu acedi ao afiado fio,
Mas não consegui libertar a carne.
O ponto estático ao centro é o berço do infinito,
Onde perpetuamente reencenamos nossos erros.
Contemplando o Oeste com olhos de adeus,
Renascendo ao Leste com propósito renovado.
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