A alteia negra e o rouxinol,
Ambos engolfados pela escuridão,
Ambos indistintos no albedo
que reluta em revelar a luz.
Nos fragmentados arredores
e por desconectados corredores,
aflora o mimetismo incauto
dos espelhos distraídos.
Distorcem a natureza elíptica das coisas.
Eu acredito no nada.
e nas suas convicções estéreis
e nos reduzidos limites do possível.
... mas é a ficção que estrutura a vida,
alinhando trilhos invisíveis em direção ao amanhã.
Ancorado no discernimento,
Um a um os malabares caem ao chão.
Como começar a contar novas estórias
quando todos os nossos livros estão em branco?
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