Parado em meio à totalidade do mundo,
como veios de pedras que singram os montes,
congelo em um momento sepulcral.
Nesta quietude que silencia mistérios,
é possível tornar-se menos humano
e um algo mais atemporal.
Entre um mundo que respira sob estes pés
e um céu que restringe estes sonhos.
Passo as mãos pela grama alta
e encontro na escassez dos espaços abertos
toda a compreensão que me falta.
Era apenas uma arquitetura
de belas irrelevâncias,
quando se olha para o ínicio,
chegando no final.
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