Na porcelana que cai,
uma unidade que se divide
e um valor que se subtrai.
Os cacos se multiplicam e se distanciam
como uma símile microcósmica
dos primórdios de um universo.
Todo começo
marca o fim de um algo
ou de um alguém.
As feições fraturadas
da boneca chinesa
olham estrabicamente
para uma porta
e uma outra além.
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