Preciso aprender a precisar de menos.
Encontrar repouso e força
em solo fértil,
sonhos firmes
e futuros mais amenos.
É como se fôssemos lírios
prensados entre páginas amarelas
de antigos tomos de biologia.
Esta jamais foi a clareza sincera que queria.
Promessas não cumpridas de amor e vida.
Apenas contornos quebradiços
com toda sua vitalidade esvaída.
Eu não preciso de muito e não preciso de tudo
que contemplo em meu longo caminho pra casa.
Sobre folhas caídas e noites mal dormidas,
aos poucos reencontro no mundo a sua graça.
Impelido pelo furor
em direção a novas paisagens,
sigo sozinho em busca
dos mais belos lírios selvagens.
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