Venha com o furor de um Sol nascente,
delineando nas sombras tênues
os limites imprecisos do possível.
Venha devagar ou rapidamente,
com o anseio lhe estufando o peito,
sabendo que estas ruas estão abertas,
mas sem um algo que lhe indique a direção.
Com os passos apertados,
Com sua cabeça pendente,
Com o peso que lhe é cabido
Sobre os ombros repousado.
Venha cedo ou venha tarde,
mas por favor de alguma forma venha.
Para trazer a luz de um novo dia
e cerrar as cortinas
sobre a noite que existe em mim.
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