É a inocência que desarma.
A gentileza o que mantém.
Em seus olhos jaz a calma
que me tornou refém.
O frágil sobrepuja o forte,
aponta-lhe um coração.
Inseguro nasce o sorriso,
matiz rara de perfeição.
Apara a aresta pontuda.
Fecha este corte profundo.
E se tudo agora muda,
mudo também este mundo.
Não são as grandes maravilhas
que me fazem sonhar.
Escalo as mais altas montanhas
para um algo frágil contemplar.
Caminho agora descalço
porque o que mais temo
é te acordar.
A gentileza nos tornou grandes.
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