Tento atravessar a ponte invisível
do mútuo entendimento.
Desequilibro-me ao procurar palavras
enquanto calço as pegadas de outros.
Desoriento-me com este olhar pra dentro
e busco além das palavras fáceis
as bases de um breve,
mas verdadeiro,
co-sentimento.
Afasto então as plumas da vaidade.
Dispo-me de um manto de mentiras.
Cristais vibrando em uma mesma frequência
compartilhando estórias de como se fizeram em pedaços.
As nossas guardas estão baixas.
Eis o ocaso de nossas diferenças.
Oh este andar em círculos
e este desviar de olhos!
Somos todos presas fáceis
para a compreensão alheia.
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