Gotas caem delicadas e finas
Contra a luz oblíqua dos postes.
Raios tracejam um céu varicoso.
Oceanos de silêncio habitam
Na distância que separa a luz do som.
As pessoas debaixo de marquises
Esperam a chuva parar
Enquanto as nuvens
Preenchem o firmamento
Com poesia e fúria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário