As brumas se dissipam no sopé das montanhas.
Pirilampos se refugiam ao primeiro vestígio do dia.
Nenhuma sereia habita nestas costas.
Não há mais espaço para sonhar.
A luz do dia incide plena e dura
revelando a dimensão verdadeira da vida.
Algumas coisas se apequenam
enquanto outras se agrandecem.
Tudo está meio fora de lugar.
Varro a poeira dos cantos.
Tiro os detritos de casa.
Guardo-me em tantas caixas.
Há tanto de mim para me livrar!
As janelas estão todas abertas.
Pirilampos se refugiam ao primeiro vestígio do dia.
Nenhuma sereia habita nestas costas.
Não há mais espaço para sonhar.
A luz do dia incide plena e dura
revelando a dimensão verdadeira da vida.
Algumas coisas se apequenam
enquanto outras se agrandecem.
Tudo está meio fora de lugar.
Varro a poeira dos cantos.
Tiro os detritos de casa.
Guardo-me em tantas caixas.
Há tanto de mim para me livrar!
As janelas estão todas abertas.
Minhas malas foram todas desfeitas.
Nunca tive meus olhos mais claros.
Toda dor que se leva no peito
há de um dia passar.
Eu aceito a lição das cicatrizes
e abraço a cumplicidade do comedimento.
Nunca estive tanto aqui como estou agora.
É preciso saber se levantar.
Nunca tive meus olhos mais claros.
Toda dor que se leva no peito
há de um dia passar.
Eu aceito a lição das cicatrizes
e abraço a cumplicidade do comedimento.
Nunca estive tanto aqui como estou agora.
É preciso saber se levantar.
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