Halicarnasso tremeu e ruiu.
O farol de Alexandre está sob as marés.
O Colosso de Rodes deitou-se na costa.
Somente a sóbria pirâmide restou.
Sua superfície é áspera, impiedosa até,
pois ainda guarda mistérios e segredos
na retidão de seus longos corredores.
Cada parede é um livro,
cada centímetro uma prece.
Uma morada construída de pedras e palavras.
História entalhada na pedra,
a pedra sustentando os anos.
Do lado de fora,
Tudo é areia, vento, esquecimento e vida.
Minhas ruínas a florir.
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