Vinha velha, por demais entrelaçada, Conectou-se ao âmago do mundo. Já não saberia mais ser só Caso novos ventos a acariciassem silentes Ou fazendo uivar os montes.
Secas ou tempestades Não a separariam dos teus Mesmo se a luz lhe chegasse filtrada Por cantos impensados Ou direções oblíquas. És a cola que constitui o todo.
Vinha velha, venha invadir estas paredes, Redefinir as dimensões que delineiam este lugar. De muitos, um. Do nada, tudo. Emoldurando a nossa história, Cicatrizando no concreto as rachaduras Para finalmente bendizer em verde O que um dia fora a nossa triste alvura.
Vinha verde venha.
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