Aquilo que se perde,
No peito faz morada.
Como rachaduras,
Por sombras preenchido
Ou pelo vazio conjurado.
Apenas palavras indistintas
Sussurradas nos ouvidos do vento,
Espalhadas para longe
Como grãos de areia
Que um dia foram conchas,
Mas que ainda carregam consigo
A lembrança difusa
Do brilho opaco
Das pérolas.
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