É preciso limitar o dano.
Ocultar intuito e o sentir
Para que a felicidade permaneça
Permeando-lhe os dias,
Desabrochando coisas belas
Longe do olhar.
Ainda que pudesse
Abrir portas e janelas
Para que adentrasse em casa
Como o Sol de um terno dia,
Não me compete medir
A largura de teus horizontes,
De teus planos e afetos.
Nossas mútuas alegrias distam
Em órbitas descasadas.
Ainda sim é preciso conter o dano.
Preservar a beleza daquilo que existe além,
Em mim,
Em você
E outros.
Pequenos pássaros
Alçando voo.
domingo, 25 de fevereiro de 2024
A Felicidade dos Outros
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