A impermanência é um convite à reflexão
Sobre o estar das coisas,
Sobre as sombras projetadas
Como entraves pelo caminho.
Carregamos estandartes
Como se a glória de Roma fossem.
Valores, ideais e virtudes
Que não comportam nossas brutas vidas,
Nossas cicatrizes,
Nossas batalhas ganhas e perdidas.
Ninguém vai testemunhar a nossa dor.
Ceifados para fora da história
Pelas mãos do Pai Tempo,
Tornamo-nos premissas inconclusas,
O longo silêncio que permeia os oceanos
Separando as nossas orações.
Sujeitos ocultos,
Falas reticentes,
Peças removidas do tabuleiro
Cedo demais.
Marchamos sós para Caledônia
Sem nela nunca chegar,
Sem dela nunca partir.
Hic requies legionis nonae.