Somos o que podemos ser
E isso deveria nos ser o bastante,
Mas a sobriedade que nos empossa o passo
Nem sempre nos leva adiante.
Percorremos com as mãos as paredes
Removendo as lascas de tinta.
O subtexto que sobra nem sempre é bonito
Ou sequer relevante.
O tempo apara as arestas
Tornando as linhas imprecisas.
Um olhar que se desfoca da parte,
Mas que se reconfigura no todo.
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