Pinos e tomadas que não se encaixam mais.
Rios que fluem incertos alagando os charcos.Pegadas que se apagam e se perdem no asfalto.
Não existem mais indícios ou razões.
Tudo encontra-se desconexo e fragmentado.
Olhares que se voltam para lugar algum
Sem que nada possam ver.
Não há mais portas que se abram plenas
Ou caminhos que se encontrem largos.
As coisas diminuem-se em si mesmo,
Um universo em franca retração.
Possibilidades que se apequenam
Fossilizam o estar coisas,
O universo desnudado
E nada mais.
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