Amadurece em nosso âmago a semente do possível.
Desperta-nos de um querer desprovido de saber.
Constrói os alicerces das manhãs
E fixa no firmamento a mais arredia estrela.
O vão que nos separa de nosso desejo
Mede a largura dos horizontes conseguintes
Que poderemos um dia suportar.
Criaturas tolas do querer,
Irradiando seus anseios em meio à noite.
Não lembrem-me pela senda que andei,
Mas pela magnitude estúpida de tudo o que quis.
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