As cores estão mudas.
Está tudo bem.
Tudo isso há de passar também.
O silêncio nos coletivos
é quase uma oração.
Algo havia de nos guiar
por entre cada estação.
Com minhas malas e medos, eis me aqui,
o mesmíssimo lugar de onde eu parti.
Um pouco mais velho,
menos inocente,
mas ainda sim perdido
entre ilusões e dissabores.
Tomo meu café com espinhos.
Deveria haver algo mais,
mas só existe a nudez de conhecer-se bem.
Tudo isso há de passar também.
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